Quais as piores pandemias causadas por vírus?

     Quais as piores pandemias causadas por vírus ?







       Primeiro vamos entender o que é uma pandemia 

Pandemia: por definição, por mais que já estejamos acostumados a ouvir esse termo após a propagação mundial da COVID-19, não custa reiterar. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma doença que se espalha em níveis mundiais pode ser considerada uma pandemia. Acontece quando um patógeno emerge em um local e consegue se espalhar, gerando um surto. Depois, toma proporções maiores, tornando-se uma epidemia naquele estado ou país de origem. E se ultrapassa as barreiras de uma região, "viaja" para vários territórios, de vários continentes, e afeta um número substancial de pessoas, torna-se uma afecção pandêmica.
           

Gripe Espanhola

Ano: 1918
Mortes: 20 milhões a 50 milhões

Uma das doenças que mais dizimaram pessoas na história foi a famigerada Gripe Espanhola, que acometeu a humanidade no início do século XX em várias áreas do globo. Basicamente, um terço da população mundial pegou esse tipo de influenza, que levou à morte um número avassalador de pacientes

Pandemia Da AIDS

Ano: de 1976 até hoje
Mortes: 38 milhões

Identificado pela primeira vez na República Democrática do Congo, na África, o vírus da AIDS (HIV, ou vírus da imunodeficiência humana) foi provavelmente transmitido por macacos. A AIDS foi considerada a primeira pandemia do século XX, e sua transmissão ocorre exclusivamente por meio de fluidos corporais (sangue, sêmen e leite materno), seja durante relações sexuais, compartilhamento de seringas e materiais perfurocortantes, acidentes biológicos e aleitamento. Saliva, lágrima e suor, ao contrário do que muitos pensam, não transmitem o HIV em cargas suficientes para concretizar propagação.

Gripe Asiática

Ano:1956-1958
Mortes: 2 milhões

Originária na China, essa gripe teve seus primeiros casos registrados em 1956 e durou até 1958. Acometeu não somente a China, como também Singapura, Hong Kong e os Estados Unidos.Como a medicina já estava mais avançada em relação à época em que explodiram os casos de Gripe Espanhola, foi possível detectar e trabalhar em soluções contra o vírus H2N2. No entanto, não a tempo de fabricar vacinas e remédios que poupassem tantas mortes.


Gripe De Hong Kong

Ano:1968
Mortes: 1 milhão

A gripe de Hong Kong aconteceu nem 10 anos após a gripe asiática e provocava febre alta, dor nas articulações e astenia (cansaço), com uma progressão e transmissibilidade assustadoramente rápidas. Em pleno começo da era da globalização, quando os aviões já cruzavam os horizontes internacionais, o H3N2 passou de Hong Kong para Singapura, Vietnã, Filipinas, Índia e Austrália. Daí a pouco tempo, chegou a acometer toda a Europa e, por fim, os Estados Unidos.


Gripe Russa

Ano:1889-1890
Mortes: 1,5 milhão

Também chamada de Gripe Asiática de 1889, a Gripe Russa teve seus primeiros casos em 1889 em três locais distintos: Bukhara, na Ásia Central (Turquistão), em Athabasca, no Canadá; e na Groenlândia. Afetava principalmente crianças e jovens e levou a morte de 1 milhão a 1 milhão e meio de pessoas. Acreditava-se que a doença teria sido causada pelo vírus H2N2, no entanto, descobertas recentes apontam para o subtipo H3N8 de Influenza A. A doença causava crises de pneumonia e febre.


Covid-19

Ano:2019-2020
Mortes: 1,5 milhão até o momento

Em dezembro de 2019, um novo coronavírus foi descoberto em Wuhan, na China. Sua alta velocidade de propagação e numerosos casos de morte fizeram com que a Organização Mundial da Saúde declarasse status de pandemia à doença causada pelo vírus, batizada então de COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019). Há um forte movimento atribuindo que a doença tenha caráter de zoonose, mas ainda não há provas científicas de que o vírus veio de animais (acredita-se que possa ter vindo do morcego ou do pangolim). Até o momento, a ciência descarta essa hipótese, tratando o coronavírus como uma mutação natural de outros coronavírus, possivelmente do SARS-CoV, que causava a síndrome respiratória grave.

Espalhado facilmente entre pessoas de contato próximo, através de gotículas de fala ou expelidas por tosses, espirros e contato indireto com objetos contaminados ou mesmo o ar, o novo coronavírus, batizado de SARS-CoV-2, provoca uma síndrome respiratória aguda alguns dias após o contágio — o que pode variar entre 10 a 14 dias. Em outra palavras, há uma janela assintomática em que a pessoa contaminada não sabe que está com o vírus, não apresenta sintomas mas pode contaminar outras pessoas mesmo assim.















































































           

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