Vírus: Inquilinos indesejados ou não?
O termo bactériografo vem da associação de duas distintas designações “bactéria” e “phagein”, deste modo, um bacteriografo é capaz de devorar bactérias também conhecidos como fago é o centro da aplicabilidade da terapia fágica.
Hoje, as infecções Bacterianas são de constante preocupação, não apenas para nós seres humanos, como também as plantas e os animais, isso porque o tratamento a elas com uso de antibióticos encontra-se comprometido, logo, os fagos se mostram capazes de lisar as a bactéria sem que necessariamente seja algo de prejudicial ao homem, sendo assim, apresentando maior seletividade, eficácia, menor custo e maior capacidade de contornar a resistência bacteriana.
Estrutura:
Possui um genoma composto por uma dupla fita de ácidos desoxirribonucléico (DNA) protegido por um capsídeo poliédrica protéica (A cabeça) . Associada a esta cápside está ainda uma estrutura helicoidal proteica, a cauda, local através do qual passa o ácido nucleico para as células bacterianas no momento de infecção. Na extremidade da cauda estão incorporadas geralmente seis fibras, as quais são responsáveis pela adsorção do fago à célula bacteriana, graças à existência de receptores específicos para a superfície da mesma
Componentes adversos:
Bacteriográfos cujo o capsídeo tem um tamanho maior sobrevivem em situações adversas.
Alguns fagos provocam a lise de uma espécie específica de bactérias (Escherichia coli) enquanto outros têm um espectro maior, considerando este, mais adequados a terapia fádiga.
Ciclos:
possuem essencialmente quatro ciclos de vida. São eles designados por ciclo de vida lítico, lisogénico, pseudo-lisogénico/persistente ou o ciclo de vida do tipo de infecção crónica. (os dois primeiros tipos são os mais atrativos para a terapia fágica visto que, o primeiro leva a lise da célula bacteriana e o segundo mediante a estímulos específicos provocam a sua morte.
Pode ser classificado em virulento e temperado
A cauda dos fagos são responsável pela adsorção destes às bactérias (Esta conexão específica entre as fibras do bacteriófago com a superfície bacteriana vai determinar a afinidade que dado fago possui para determinada bactéria)
Após a união entre ambas as superfícies, o bacteriófago injecta o seu conteúdo genético (ácido nucleico) para o interior da bactéria alvo onde será posteriormente transcrito.
Fagos virulentos são geralmente considerados mutantes dos temperados, sendo os primeiros responsáveis pela lise da bactéria que infectam, com término do seu ciclo de vida caracterizado pela libertação de novos fagos. Assim, bacteriófagos que sofram um ciclo de vida lítico, após encontrarem o seu material genético na célula bacteriana, dirigem todas as “operações” que ocorram no interior da mesma. Dá-se a degradação do genoma da bactéria, reutilizando os seus nucleótidos na replicação do ADN fágico, sintetizam-se partículas fágicas funcionais e estruturais, montam-se os componentes de estrutura, dando-se então origem a viriões, com consequente lise do hospedeiro
Comentários
Postar um comentário